Para entender a diferença entre direção hidráulica e elétrica, é importante atentar-se, principalmente, às distinções estruturais dos sistemas.
Uma das primeiras grandes revoluções em relação ao comando do carro foi a direção hidráulica. Depois surgiu a direção elétrica, ainda mais precisa e pedindo menos força do que a hidráulica para ser comandada. Para entender a diferença entre direção hidráulica e elétrica, é importante atentar-se, principalmente, às distinções estruturais dos sistemas:
Essa é a mais conhecida dos brasileiros e que há muito tempo é utilizada por aqui. A direção fica mais leve graças à uma bomba que faz circular um óleo dentro da caixa de direção. Essa lubrificação reduz o atrito e torna mais fácil a vida do motorista.
No entanto, esse sistema é impulsionado pela força do motor, ou seja, só funciona com o carro ligado. O sistema precisa de manutenção periódica, conforme recomenda o manual do proprietário de cada carro. A principal limitação deste tipo mais comum de direção para as outras é com relação ao nível de assistência, que não varia, independentemente da velocidade do carro. Em qualquer situação, sua "leveza" será a mesma.
Seu funcionamento é similar ao da direção hidráulica. No entanto, tem a vantagem de não 'roubar" força do motor para bombear o óleo. Neste caso, um dispositivo elétrico aciona a bomba de óleo e faz o fluido circular. Isso evita a perda de potência do carro e consequentemente auxilia a economizar combustível. O sistema também precisa de manutenção periódica, acompanhamento do nível de óleo e troca do fluído nos prazos recomendados pela montadora.
Devido ao mecanismo elétrico, neste caso é possível variar o nível de assistência da direção, dependendo da situação, conforme a programação que a fabricante adotar para o carro. Porém, geralmente, a "leveza" não difere muito das direções hidráulicas.
Esqueça o óleo, neste caso há um motor elétrico acoplado à caixa de direção. Portanto, dispensa também a bomba hidráulica. No entanto, em caso de pane elétrica, a direção ficará pesada, mas o motorista ainda terá o controle do carro.
Os veículos mais modernos possuem esse tipo de direção e as vantagens são o maior conforto e melhor dirigibilidade. Não há perda de potência do motor e nem desgastes de peças, o que contribui para diminuir custos com combustível e manutenção. Não há resíduos para descarte, além de poucos ruídos.
Como o sistema é totalmente elétrico, o nível de assistência da direção pode ser bastante elevado que torna a convivência com o carro mais fácil na cidade (afinal, a direção fica bem leve para manobras). Além disso, há a possibilidade de variar o nível de atuação do motor elétrico dependendo da velocidade do carro, enrijecendo a direção em rodovias para mais controle, por exemplo, ou até mesmo criar sistemas de variação da própria geometria da caixa de direção, diminuindo a quantidade de voltas da direção para atingir o máximo esterçamento (logo, tornando a direção mais precisa).
Escrito por: Nicolas Castro | WD House | Assessoria de Imprensa Top Multimarcas